Estamos chegando às quase mil visitas no Molhando a Camisa e quem acompanha o nosso blog o mínimo que seja, já descobriu algumas das minhas preferências e opiniões. Quase todo mundo sabe que eu torço pro Corinthians, que o futebol da Bahia tem um potencial enorme não aproveitado ou que eu odeio o jeito do São Paulo jogar.
Outra coisa que também é fácil de descobrir é a minha aversão ao dirigente do Clube de Regatas Flamengo, o digníssimo senhor Kléber Leite. Ninguém duvida que ele dirige mesmo o time com maior torcida do Brasil, quem sabe até do mundo, mas se vangloriar disso aos sete ventos e achar que é melhor do que qualquer outro cartola do nosso pobre futebol nacional, é demais.
Como todo brasileiro, fiquei surpreso com a ridícula eliminação do Flamengo contra o América dentro do Maracanã lotado. Diria até triste, afinal de contas eu os considerava o time do Brasil mais preparado para conquistar o título continental. Mas, pensando melhor depois, até que esta história toda teve um lado positivo. Kleber Leite gritou, esperneou e usou do seu cargo de dirigente para intimidar e ameaçar os membros da Comenbol se as suas reivindicações em relação aos jogos na altitude não fossem atendidas. Chegou a dizer até que o Flamengo é superior a entidade de futebol das Américas e que sua influência na Fifa era imensurável. Maluco. Acho que essa foi uma lição dos céus. A vitória com “v” maiúsculo na altitude de mais de 2000 metros da Cidade do México e a vergonhosa derrota dentro do Maraca inverteu as coisas para o megalomaníaco Kleber. Se fosse o contrário, ele estaria esbravejando até agora pedindo, ou melhor, exigindo a extinção completa dos jogos nas alturas e culpando o fator pela eliminação do rubro-negro carioca.
Pior que ele, só mesmo Eurico. Mas, se continuar se esforçando como está, Kleber logo logo chega no encalce do presidente vascaíno.
quarta-feira, 14 de maio de 2008
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